domingo, 9 de setembro de 2007
Pecados da língua.
Eu lembro que o meu querido professor de português, Pedro Apolinário, enfatizava a maioria destes erros. São erros que, segundo a revista Veja, comprometem a vida social e pretensão profissional.
1- Houveram problemas.
"Houve" problemas. Haver, no sentido de existir, é sempre impessoal.
2- Se ele dispor de tempo.
É erro grave conjugar de forma regular os verbos derivados de ter, vir e pôr. Neste caso, o certo é "dispuser".
3- Espero que ele seje feliz e Vieram menas pessoas.
Dois erros inadmissíveis. A conjugação "seje" não existe. E "menos" não concorda com o substantivo, pois é advérbio e não adjetivo.
4- Ela ficou meia nervosa.
"Meio" nervosa. Os advérbios não têm concordância de gênero.
5- Segue anexo duas cópias do contrato.
Atenção para com a concordância verbal e nominal: "seguem anexas".
6- Esse assunto é entre eu e ela.
Depois de preposição, pronome oblíquo tônico: entre "mim" e ela.
7- A professora deu um trabalho para mim fazer.
Antes de verbo, usa-se o pronome pessoal, e não oblíquo: para "eu" fazer.
8- Fazem dois meses que ele não aparece.
O verbo fazer indicando tempo é impessoal: "faz" dois meses.
9- Vou estar providenciando o seu pagamento.
O chamado "gerundismo" não chega a ser erro gramatical, mas é um vício insuportável. "Vou providenciar" é mais elegante.
10- O problema vai ser resolvido a nível de empresa.
O febrão do "a nível de" parece ter passado, mas ainda há quem utilize essa expressão pavorosa. Na frase em questão, "na" ou "pela" empresa são mais exatos e elegantes.
(Jerônimo Teixeira)
Via Veja.
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Eu escrevo muito "a nível de". É hora de parar!
ResponderExcluirPrecisamos rever sempre. Algumas coisas até esquecemos.
ResponderExcluirVou estudar os dez ítens, pois estou me preparando para um novo concurso.
ResponderExcluirBjs.
"Segue anexo", uso muito isso. Está errado? Tenho que parar de escrever isto nos emails.
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